
Na Av.Ipiranga as 9:00 manhã de algum dia da Virada Cultural;
Sentada numa calçada,
onde meu corpo trepida a circulação sanguínea,
Meus órgãos pifam de estresse injustificado;
Sou amparada pelos paramédicos;
E fico desamparada.
Me entrego em devoção espetacular a busca do meu eu;
No transe supremo do sacramento Chalise,
Ali penso, logo existo? Ou ali pensam, logo inexisto?
Eu não penso nada, logo inexisto de alguma maneira.
Me destituo de qualquer manifestação egóica, ufa!
e;
Ou interpretação dessa existência;
Apenas sobre/vivo;
Eu vivo.
Sem saber ao certo,
Mesmo depois desse mergulho à entrega incondicional à várzea alegórica da diversão;
Porque vim ao mundo!
Viva a REVIRADA ESTOMACAL!
Nenhum comentário:
Postar um comentário