segunda-feira, 9 de maio de 2011

Viva a Revirada Estomacal



Na Av.Ipiranga as 9:00 manhã de algum dia da Virada Cultural;



Sentada numa calçada,

onde meu corpo trepida a circulação sanguínea,

Meus órgãos pifam de estresse injustificado;

Sou amparada pelos paramédicos;

E fico desamparada.



Me entrego em devoção espetacular a busca do meu eu;

No transe supremo do sacramento Chalise,

Ali penso, logo existo? Ou ali pensam, logo inexisto?

Eu não penso nada, logo inexisto de alguma maneira.



Me destituo de qualquer manifestação egóica, ufa!

e;

Ou interpretação dessa existência;

Apenas sobre/vivo;

Eu vivo.

Sem saber ao certo,



Mesmo depois desse mergulho à entrega incondicional à várzea alegórica da diversão;

Porque vim ao mundo!



Viva a REVIRADA ESTOMACAL!