Era pra ser apenas um blog de críticas de arte, com plus cinematográfico. Mas me enrolei...
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
BRANCO
Branco, deu branco.
A verdade é que deu branco.
BRANCO
Se confiar na Alegria é ter um pouco de primazia,
Porque o que eu tanto procuro se desvia?
BRANCO
Começo torto de fato.
Situa bem onde estou,
tampouco sei para onde vou.
BRANCO
O que eu tanto procurei
Tanto procurei .. . e nada encontrei..
Mas o que é o Nada senão
Tudo?
BRANCO
Se tudo que é, pode ainda não ser,
E se a casa oposta é a direção,
dependendo do mapa que você tem na mão,
Então, tudo que lá!
É tudo que aqui!
E tudo que Branco Lá!
É preto aqui!
BRANCO
Assim, surgem princípios de um branco esclaredor, surgem.
Que tem a mesma cor, mas soletra algo diferente da dor.
BRANCO
Do pânico, do não saber,
Do não receber e do não fazer.
BRANCO
Já difíceis são os caminhos de expressão, ligados ao conhecimento;
Mais ainda difícil fica
Se voltado pro Preto no Branco,
Ou melhor pro Branco no Preto,
BRANCO
Porque não encontro de nenhuma maneira
um entendimento?
BRANCO
Esse entendimento do Confiar na Alegria,
Eu não encontro..
me esforço, me desdobro, penso e ponto.
BRANCO
Algumas coisas sugerem prazer,
Outras dão conforto,
Algumas você paga pra ver
Mas o que é o fazer quando o Nada é tudo o que encontro?
BRANCO
Penso: podemos preencher com um novo ensinamento este vibrante diapasão?
Porém, já respondo voltando a questão?
Como conceber algo novo
Onde tudo e conexão?
BRANCO
Coisas eu entendo..
Algumas por associação
Outras por respeito,
Outras tantas por entendimento.
BRANCO
Mas porque dissestes a mim,
Que a alegria é algo para confiar,
Sendo que é absolutamente a química do sentimento
Que eu mais venero,
depois do exercício de Amar?
BRANCO
A verdade e que eu quase desisti.
BRANCO
Ops, eu desisti na verdade.
Este e um pseudo estar aqui.
Embranqueci, empreteci.
Virei Saci.
Mas não pude perder a chance
De estar aqui.
BRANCO
Se não o encontro em nenhum lugar
Talvez isto não esteja nem ali e nem lá,
Talvez esteja em todo o lugar.
Será?
BRANCO
É incrível, como um dos meus maiores pilares de sustentação;
Tipo como se as pirâmides de Gize fossem análogas a questão,
E esta mesma magia em qualquer galáxia tivesse aceitação,
Tivessem assim uma referência nada maior que
Um Brancuzao bem grandão.
BRANCO
O branco é uma chave?
Um símbolo?
Uma cruz ank?
Ou é uma cor de sentimento Punk?
BRANCO
E quando toda referência se esvai,
Tudo vem e tudo vai..
A gente começa a desfrutar e pensar...
Sabe que esta história de branco é bem legal
Porque a gente nunca sabe o que vai dar no final.
BRANCO
Branco, neutro, vazio.
O Contorno do tudo que é possível.
Se confiar na minha alegria é a direção?
Penso agora..
Será então,
Que tudo eu posso construir neste balão?
BRANCO
E se confiar na minha alegria,
É confiar plenamente neste balão..
Será que Logo, eu devo confiar na minha criação?
BRANCO
Calma lá, respira...
Quer dizer que todo esse desespero,
Todo esse vazio e todo esse não
Eram na verdade, pra eu confiar na minha criação?
BRANCO
Então confiar na minha alegria,
Nada mais é,
Em termos de chave de codificação extra-galáctica
É confiar na minha criação?
Já sendo a primeira codificação que eu faço
Na minha vida, na pratica?
BRANCO
Vamos ver se eu entendi.
Confiar na Alegria
Me levou ao nada
O nada e o vazio me interconectaram com o neutro
E tudo isso está contido no balão
Assim,
O que eu posso fazer com isso tudo?
Criacao!
O Bem e o Mal
Uma força através da necessidade faz você viver;
Outra, através do excesso, faz você padecer;
Qual delas você vai querer?
Outra, através do excesso, faz você padecer;
Qual delas você vai querer?
E a Interligação?
Quanto mais integração,
Menos é a preocupação,
Menor é a sua resistência
E maior é a sua harmonização.
A resistência gera dor
E com dor não há amor.
Se integrar é se amar
E sua origem aceitar.
A integração é a interligação,
Será que alguém tem dúvida disso,
Que tudo é conexão?
Menos é a preocupação,
Menor é a sua resistência
E maior é a sua harmonização.
A resistência gera dor
E com dor não há amor.
Se integrar é se amar
E sua origem aceitar.
A integração é a interligação,
Será que alguém tem dúvida disso,
Que tudo é conexão?
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Melancolia na observação
Oi, vc conhece aquela brincadeira de criança,
Do comigo não tá?
Ah, comigo não tá! Tá com vc!
Ah, não tá comigo não!
Fácil, né? Vc conhece.
E essa brincadeira você conhece?
Da melancolia eu não tenho?
Ah, melancolia? Eu não tenho isso não!
Melancolia, não tá comigo não, vc tem, eu não!
Pois bem, desculpe lhe informar mas ele te pegou novamente.
Sim, vc conhece essa brincadeira.
Não só a conhece, como vive and
Guess what? O mundo vive assim.
Só que esta brincadeira, vc prefere não ver. Vc neglicencia.
E talvez por isso,esse filme não tenha estourado tanto como indicação de vc deve ver
como os outros do Lars Von Trier.
O fato é que ele continua sendo visceral,
o fato é que ele continua sendo poético,
O fato é que ele continua explorando os calabouços psicológicos,
O fato é que ele ainda sabe o podre que vc tem e ainda sabe,
enxergar como poucos o pontinho lapidado da cruel verdade
dentro de um mundo totalmente melancolico.
Ache este pontinho de verdade humana no filme, que é a personagem da Kirsten Dunst.
Tanto que num dos diálogos/cena magistrais desse mergulho na semântica do filme,
Onde ela começa começa a divagar dentro da biblioteca como se tivesse uma abertura de consciência e enxergar seus próprios valores, é prontalmente condenada pela irmã ao ser acusada de "enganar", de ser falsa à todos na festa, onde a ironia e o sarcasmo nem se quer estão ainda disponíveis para instrumento de defesa dela. Ou seja, eles não existem. Ela está só. E quem engana a si e a todos são todos os outros, menos ela. São os falsos seres humanos em ideologia que lá estão no casamento.
Agora a fase do Lars..
Eu to achando que ele se cansou de sentir tanta coisa.
E explodiu metaforicamente. O que pode ter pego ele nas infelizes atrocidades verbais que ele cometeu recentemente.
Eu demorei 2 semanas para processar esse entendimento
Porque inicialmente não saí com uma impressão fudida do filme.
Afinal, é Lars Von Trier.. Meu vamos esperar o que do Lars Von Trier?
Fim
domingo, 3 de julho de 2011
O mar brilha constante e incessantemente em nossas vidas. Mas você consegue ver?

As ondas são um paralelo das oportunidades e riquezas de situações que nos envolvem.
Elas vão e vêm
Há sempre uma saída, uma maneira, uma opção.
A natureza é ciclíca e sua essência é proporcionar sempre uma roda viva de sustentabilidade. Confie no caminho, não se reduza nos percalços
As ondas são a nossa vida!
Algo que nunca são

Chego nos bares, ando pelos sambas.
Vejo personalidades, imagens contruídas.
Somos fruto das incidências, produto das influências, dos almejos - da realidade.
A individualidade pura e dissociada das influências é uma utopia.
As forças culturais, egóicas, etéreas, maternais..
estas e outras mais
El influenciadores
Se a lua move o mar, porque não moveria você?
Gatinha
Amor em 5 tempos

Amor em 5 tempos
Aproveitando a inequívoca lógica das relaçoes universais, da sutileza dos sentimentos e da implacável natureza humana, Francois Ozon mais uma vez destila sua visão atemporal e crítica da subjetividade das interpretações e faz uma obra prima
Talvez um dos melhores filmes já feitos sobre a complexa arte dos relacionamentos contemporâneos.
Um olhar inédito. A narrativa ao contrário nos abre uma percepcão ainda maior dos distintos momentos de um relacionamento considerando as estapas de começo, meio e fim. Com sua específicas nuances de respeito mútuo, pragmatismo, paixão, desforra e todos sentimentos envolvidos num caso de amor.
O final irreversível de uma história de amor em um instante e o nascimento da chama dessa paixão em um momento.
Dogville - A máxima do pensamento cinematográfico

Dogville
A perfeição não pode ser planejada.
Dogville expõe de maneira magistral as crueis vísceras da alma humana, circundando em nossas vidas, toda incerteza de nossos atos.
Está tudo ali implícito ali; a cada julgamento, a cada ação.
Para não haver dispersão do foco principal do filme, Lars Von Trier utiliza um cenário simplório, concentrando a atenção do expectador em cima da problemática preferencial que ele quer retratar.
É necessário apenas um enxerto de sociedade pra demonstrar que os mesmos problemas que o mundo vive em todas as partes e em todos os ambientes são os mesmos. Há um pano de fundo histórico americano, porém, acredito que isso só pode ter sido revelado para chamar um pouco de atenção para o filme. O filme leva essa discussão para uma esfera maior, explicativa inclusive, dos problemas sociais, do trabalho e da nossa existência, justamente, por conta dessas disciplinas que o ser humano carrega com si e que se tornam protagonistas de nossos ensaios. Aprofundando, podemos questionar se existem maneiras reais de condenarmos alguém - a que moral? a quais precedentes? e ainda nos perguntar num ação simples, os motivos que nos levam a roubar algo (no caso de Maderlay.
São externos, provindos da sociedade e ou inerentes da natureza humana? Em que grau devemos ser culpados de nossas ações condenáveis quando a emoção se torna vencedora?
Se quisermos chegar a um entendimento moral da história, a verdade é que não há uma resposta proposta no filme a não ser a conformidade.
A situação do mundo hoje é paralelamente discutida nesse filme. Eventualmente, uma consciência maior do que somos e dos nossos intermináveis e abomináveis desejos destrutivos poderia amenizar essa problemática? Sabemos, porém, que nossos anceios sexuais, de sobrevivência e ambicionais vão totalmente ao desencontro de uma sociedade igualitária.
Um filme que nessa passagem de vida pela Terra, regada de seres humanos por todos os lados, precisa ser impreterivelmente, visto.
Nunca imaginei que fosse eleger um filme como o melhor que já vi.
A perfeição não pode ser planejada. Parabéns Dogville.
Vivência Morta

Vivência Morta
A matéria é algo “morto”.
Um corpo, um órgão,
...um caule.
Já o espírito ou a inteligência cósmica,
Este sim,
Este fluxo de energia,
Que é aquilo porventura sentimos de alguma maneira,
Nos agracia com sua conexão cristalina,
pregando o conhecemos como vida,
aqui na matéria.
É este o sinal.
Pois bem, e este estudo da manifestação da vida energética,
Suas manifestações e origens, pode-se chamar
esoterismo, espiritismo ou até ocultismo?
Não importa.
O que importa é não achar supérfluo desconhecer totalmente
o princípio de inteligência ativa do universo.
E não parecer normal ser mais um desteserrantes pelas ruas de São Paulo,
cada vez mais muertos, dentro do seu cotidiano mecanizado.
Ah não...
Pasteurizados, higienizados dos sentimentos e intuições.
Domesticados dentro do grande sistema existente.
E condicionados, humildemente, a uma...
Vivência morta.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Viva a Revirada Estomacal

Na Av.Ipiranga as 9:00 manhã de algum dia da Virada Cultural;
Sentada numa calçada,
onde meu corpo trepida a circulação sanguínea,
Meus órgãos pifam de estresse injustificado;
Sou amparada pelos paramédicos;
E fico desamparada.
Me entrego em devoção espetacular a busca do meu eu;
No transe supremo do sacramento Chalise,
Ali penso, logo existo? Ou ali pensam, logo inexisto?
Eu não penso nada, logo inexisto de alguma maneira.
Me destituo de qualquer manifestação egóica, ufa!
e;
Ou interpretação dessa existência;
Apenas sobre/vivo;
Eu vivo.
Sem saber ao certo,
Mesmo depois desse mergulho à entrega incondicional à várzea alegórica da diversão;
Porque vim ao mundo!
Viva a REVIRADA ESTOMACAL!
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