domingo, 3 de julho de 2011

O mar brilha constante e incessantemente em nossas vidas. Mas você consegue ver?


As ondas são um paralelo das oportunidades e riquezas de situações que nos envolvem.

Elas vão e vêm

Há sempre uma saída, uma maneira, uma opção.

A natureza é ciclíca e sua essência é proporcionar sempre uma roda viva de sustentabilidade. Confie no caminho, não se reduza nos percalços

As ondas são a nossa vida!

Algo que nunca são


Chego nos bares, ando pelos sambas.

Vejo personalidades, imagens contruídas.

Somos fruto das incidências, produto das influências, dos almejos - da realidade.
A individualidade pura e dissociada das influências é uma utopia.

As forças culturais, egóicas, etéreas, maternais..
estas e outras mais

El influenciadores

Se a lua move o mar, porque não moveria você?
Gatinha

Amor em 5 tempos


Amor em 5 tempos

Aproveitando a inequívoca lógica das relaçoes universais, da sutileza dos sentimentos e da implacável natureza humana, Francois Ozon mais uma vez destila sua visão atemporal e crítica da subjetividade das interpretações e faz uma obra prima

Talvez um dos melhores filmes já feitos sobre a complexa arte dos relacionamentos contemporâneos.

Um olhar inédito. A narrativa ao contrário nos abre uma percepcão ainda maior dos distintos momentos de um relacionamento considerando as estapas de começo, meio e fim. Com sua específicas nuances de respeito mútuo, pragmatismo, paixão, desforra e todos sentimentos envolvidos num caso de amor.

O final irreversível de uma história de amor em um instante e o nascimento da chama dessa paixão em um momento.

Dogville - A máxima do pensamento cinematográfico


Dogville
A perfeição não pode ser planejada.

Dogville expõe de maneira magistral as crueis vísceras da alma humana, circundando em nossas vidas, toda incerteza de nossos atos.

Está tudo ali implícito ali; a cada julgamento, a cada ação.

Para não haver dispersão do foco principal do filme, Lars Von Trier utiliza um cenário simplório, concentrando a atenção do expectador em cima da problemática preferencial que ele quer retratar.

É necessário apenas um enxerto de sociedade pra demonstrar que os mesmos problemas que o mundo vive em todas as partes e em todos os ambientes são os mesmos. Há um pano de fundo histórico americano, porém, acredito que isso só pode ter sido revelado para chamar um pouco de atenção para o filme. O filme leva essa discussão para uma esfera maior, explicativa inclusive, dos problemas sociais, do trabalho e da nossa existência, justamente, por conta dessas disciplinas que o ser humano carrega com si e que se tornam protagonistas de nossos ensaios. Aprofundando, podemos questionar se existem maneiras reais de condenarmos alguém - a que moral? a quais precedentes? e ainda nos perguntar num ação simples, os motivos que nos levam a roubar algo (no caso de Maderlay.

São externos, provindos da sociedade e ou inerentes da natureza humana? Em que grau devemos ser culpados de nossas ações condenáveis quando a emoção se torna vencedora?

Se quisermos chegar a um entendimento moral da história, a verdade é que não há uma resposta proposta no filme a não ser a conformidade.

A situação do mundo hoje é paralelamente discutida nesse filme. Eventualmente, uma consciência maior do que somos e dos nossos intermináveis e abomináveis desejos destrutivos poderia amenizar essa problemática? Sabemos, porém, que nossos anceios sexuais, de sobrevivência e ambicionais vão totalmente ao desencontro de uma sociedade igualitária.

Um filme que nessa passagem de vida pela Terra, regada de seres humanos por todos os lados, precisa ser impreterivelmente, visto.

Nunca imaginei que fosse eleger um filme como o melhor que já vi.

A perfeição não pode ser planejada. Parabéns Dogville.

Vivência Morta


Vivência Morta



A matéria é algo “morto”.


Um corpo, um órgão,

...um caule.


Já o espírito ou a inteligência cósmica,


Este sim,

Este fluxo de energia,

Que é aquilo porventura sentimos de alguma maneira,



Nos agracia com sua conexão cristalina,

pregando o conhecemos como vida,

aqui na matéria.


É este o sinal.


Pois bem, e este estudo da manifestação da vida energética,

Suas manifestações e origens, pode-se chamar

esoterismo, espiritismo ou até ocultismo?

Não importa.

O que importa é não achar supérfluo desconhecer totalmente
o princípio de inteligência ativa do universo.

E não parecer normal ser mais um desteserrantes pelas ruas de São Paulo,
cada vez mais muertos, dentro do seu cotidiano mecanizado.

Ah não...


Pasteurizados, higienizados dos sentimentos e intuições.

Domesticados dentro do grande sistema existente.

E condicionados, humildemente, a uma...


Vivência morta.